Na passada terça-feira dia 8 de Setembro, decorreu no espaço da StartUp Braga o Workshop “Patenteabilidade de Software: EUA vs UE”, com o principal objetivo de esclarecer as Empresas/Start-ups sobre a importância das patentes, na Europa e USA, e outras diferentes formas de proteção da propriedade intelectual existentes.

“Existem patentes de software e é possível e devemos obtê-las para as nossas empresas”.

Foi este o mote de abertura, lançado por Luís Ferreira, da patents.pt, num programa que procurava desmistificar algumas falsas questões sobre patentes e propriedade intelectual, ao mesmo tempo munir os empreendedores presentes com dicas úteis para as suas recém-criadas empresas.

Como referência no campo da Inovação, a VORTAL foi a convidada especial deste evento, representada por Dulce Varandas (Marketing & Innovation Team), que captivou os presentes com uma apresentação onde começou por da um contexto sobre a empresa e de que forma se tornou um caso de sucesso.Desde a introdução do portfólio completo e de como este foi crescendo, ao processo de desenvolvimento do sistema de gestão de Propriedade Intelectual seguido pela VORTAL, a apresentação foi muito completa e destacou ainda a importância dos acordos comerciais que as patentes podem proporcionar em mercados competitivos, como o Americano.

“As patentes existem todos os dias na Europa e nos EUA. Muitas empresas e inventores portugueses pensam que não existem. (…) Temos invenções muito, muito importantes em Portugal, especialmente no norte e em Braga, que merecem protecção de patente e as pessoas ignoram que é possível. (…) Esta situação deve-se à falta de informação, da pouca informação e de alguma ignorância sobre o assunto”. – Luís Ferreira, patents.pt (in Correio do Minho)

Estas palavras procuram funcionar como um alerta, mas sobretudo, um motivador para as dezenas de inventores e empreendedores portugueses presentes, para que invistam e se preocupem em segurar as suas ideias antes que um concorrente internacional o faça, sendo que em Portugal encontramos tanto ou mais potencial criativo e inventivo que em qualquer outro país.